
Nome Científico: Ocotea Puberula (Lauraceae).
Características: Árvore perenifólia, com 10 a 15 m de altura e 20 a 60 cm de diâmetro, podendo atingir até 25 m de altura na idade adulta. A casca externa é acastanhada a parda-grisácea, persistente, verrucosa, áspera, com pequenas fendas e inúmeras lenticelas grandes. Suas folhas são simples, alternas, subcoriáceas, lanceoladas, com margem ondulada, medindo 8 a 12 cm de comprimento e 3 a 6 cm de largura; quando maceradas, tornam-se pegajosas, apresentando odor característico. As flores são pequenas e reunidas em inflorescências, com coloração branca a bege e os frutos são bagas de coloração negra, quando maduras, e pedúnculo avermelhado.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente em quase todas as formações vegetais do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul.
Madeira: Leve, mole, de baixa resistência mecânica, moderadamente resistente ao apodrecimento e ao ataque de fungos e bactérias.
Madeira: Leve, mole, de baixa resistência mecânica, moderadamente resistente ao apodrecimento e ao ataque de fungos e bactérias.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua, indiferente às condições físicas do solo e, sem dúvidas, uma das espécies secundárias iniciais mais comuns no Planalto Sul-brasileiro, presente nas fases intermediárias e avançadas de uma sucessão secundária. Ocorre também em clareiras e matas abertas. É rara no interior de floresta primária. Floresce durante os meses de julho-agosto e os frutos amadurecem no período de novembro-dezembro. Por sem uma espécie pioneira e produtora de grande quantidade de frutos apreciados por pássaros, é de grande importância em plantios mistos de áreas degradadas destinadas à preservação permanente.
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